Homenagem para a minha, para a sua e para todas as mães

Homenagem para a minha, para a sua e para todas as mães.





Tem momentos que as palavras nos faltam...

Não por conta de bloqueio intelectual ou de inspiração, mas, porque as palavras podem não fazer jus, nem expressam por completo o que sentimos, de maneira, que qualquer texto escrito pode se mostrar distante ou incompleto daquilo que queremos expôr...

E escrever sobre o dia das mães me deixa com uma responsabilidade gigante! Não é fácil transmitir com justiça todo o amor, carinho, respeito, admiração e gratidão, o que sinto, não só pela minha mãezinha querida, como também, por tantas outras mães de verdade que conheço, vendo em cada uma delas, a seu maneira, a mesma gana, garra e paixão por seus filhos, capazes de realizar o impossível para nos ver felizes... 

O amor de uma mãe de verdade não tem explicação: é a realeza dos sentimentos! É o patamar mais alto do amor... Por seus filhos, uma mãe é capaz de matar,  de dar a própria vida ou consegue, até mesmo, fazer milagres... Mãe é coluna, esteio e apoio! 

E, por isso, ela merece honras e aplausos! 
Todos os elogios do mundo a uma mulher são poucos, quando esta assume este papel e se entrega a ele de corpo e alma!

No auge dos meus 40 e poucos anos, com a maturidade conquistada, com os embates de gerações atenuados e os dilemas da juventude finalizados, falar sobre mãe ganha contornos de uma cerimônia e uma relevância imensurável: como realizar um texto, poema ou poesia tão próximo do que seja este ser quase alado?

Como deixar como deixar minha escrita tão bela quanto este amor sem limites? Como escolher as palavras certas? Não sei se por falta delas, se por medo ou temor de não conseguir uma perfeita tradução, opto por selecionar a poesia de um mestre de nossa literatura para homenagear minha mãe amada e também reverenciar a tantas outras mulheres que fazem jus a esse título tão nobre que é ser MÃE!


Para Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

(Carlos Drummond de Andrade)

Que o dia de hoje fabuloso para a minha, para a sua e para todas as outras mães de verdade deste mundo! Vocês são fundamentais na vida de todo filho.

Psicólogo Jansen Sarmento
CRP/05/38624
(21) 98337-2725
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