Sobre o BBB e algumas reflexões acerca do mau hábito de julgar o relacionamento alheio

Sobre o BBB e algumas reflexões acerca do mau hábito de julgar o relacionamento alheio




Para além de ser um programa necessário ou não para o público brasileiro, a verdade é que a cada edição do Big Brother Brasil, o programa levanta questões relevantes, trazendo comoção e reflexões acerca do comportamento humano e de como cada participante lida com seus próprios fantasmas e decisões pessoais...


E esta edição tão polêmica escancarou facetas incômodas em brothers, que cada um a sua maneira, eram referências para os seus seguidores, causando nos mesmos, sentimentos como decepções, revoltas e julgamentos.


A bola da vez foi a atriz Carla Diaz, que foi eliminada do programa, por conta de sua subserviência ao seu "par romântico", Arthur, o que gerou raiva e inconformismo em boa parte dos telespectadores... Foi tanto dedo apontado; tanta gente chamando a sister de burra e tantos outros adjetivos nada agradável...




Mas, vale dizer que uma boa parte deste público que tanto julgou e críticou também tem a própria vida amorosa numa grande bagunça e se submete a situações bem próximas ou até piores do que a vivida pela ex integrante da casa mais vigiada do Brasil.


E justamente por isso, fica a pergunta? O que te leva a acreditar que a situação de Carla Diaz deve ser tão atacada, enquanto que a sua merece ser amenizada? Por que a rapidez tão grande em julgar e apontar o dedo para ela, se você fica entristecido ou até mesmo magoado quando alguém próximo lhe diz que está vivendo um relacionamento equivocado e que precisa fazer algo a respeito para acabar com isso?


Não quero atacar e nem jogar nada na cara de ninguém, mas, apenas lembrar que nós, seres humanos, temos telhado de vidro e qualquer descuido pode nos levar a vivências de relacionamentos abusivos e destrutivos...


Portanto, não julgue! Pare e pense; reflita em quantas andam as suas histórias amorosas e seus relacionamentos com as pessoas ao seu redor. Observe-se primeiro! Use essa história, não para julgar, mas, para tirar aprendizado e se manter atento às pessoas que se envolvem contigo.


Pessoas tóxicas e abusivas estão por aí, aos montes, e, você não está imune a esta aproximação... Ficar atento à vida dos outros, com julgamentos que não te competem, não te deixam mais astuto; ao contrário: te cegam ou embaçam o seu olhar para a sua própria vida e te coloca mais fragilizado frente a aproximação destas pessoas...


Não vale a pena julgar... Não é bom apontar o dedo. Seja solidário e caso tenha a possibilidade, utilize um diálogo onde as vítimas destes relacionamentos podsam reflitir sobre o que estão permitindo para si.




Por muitas vezes, quem vive no meio deste turbilhão, não consegue enxergar o óbvio, mas, após uma conversa empática, com elementos reflexivos, pode se sensibilizar e parar para pensar, aumentando as chances de tentar resolver sua vida por conta própria ou até mesmo para pedir ajuda...


Empatia, solidariedade, compreensão e palavras de reflexão fazem muito mais efeito do que julgamentos disfarçados de discursos julgadores, disfarçados do "estou te falando a "verdade". Lembre-se sempre disso! 


E se após ler este texto, você perceber que é uma destas pessoas, que se revoltam e apontam o dedo, mas, que está com a vida numa bagunça sentimental, próxima ou pior que a de Carla Diaz e o pior: não está conseguindo fazer nada a respeito, talvez esteja na hora de procurar ajuda especializada...


Jansen Santos Sarmento da Silva - Doctoralia.com.br


A terapia pode ser a solução! Terapia faz bem... Terapia transforma vidas! Pense nisso.


Psicólogo Jansen Sarmento

CRP: 05/38624

(21) 98337-2725

Atendimento on line

Proxima
« Anterior
Anterior
Proxima »
Obrigado pelo seu comentário