Queluz um dos bate-voltas imperdíveis a partir de Lisboa

Queluz: um dos bate-voltas imperdíveis a partir de Lisboa





Embora cada cidade européia que tive o prazer de conhecer tenha despertado sentimentos maravilhosos em mim e, cada uma a sua maneira, tenha me encantado. Nenhuma delas me causou tamanho impacto e verdadeira adoração como Lisboa! Estar na capital da pátria mãe do Brasil, a facilidade e propriedade da língua, a arquitetura remetendo muitos pontos de nossas cidades, a mistura de brancos e negros pelas ruas, saber que algum parente paterno desconhecido poderia estar passando por mim. Esse carrossel de emoções me deixou muito próximo da capital portuguesa.





Dentro desse pacote de descobertas veio a sorte de ter feito dois bate-voltas incríveis e super fáceis a partir de Lisboa: Queluz e Sintra. Ambas podem, inclusive, ser visitadas no mesmo dia, no caso do viajante ser um pouco mais prático e ágil, mas, no meu caso, optei por separar uma manhã inteira para fazer a visita com calma e prestando atenção a todos os detalhes possíveis, do jeito que eu gosto. É super fáci e prático de se chegar e não há nenhuma necessidade de fazer excursão por agência de turismo. O jeito mais prático e barato é ir de trem (comboio) e para quem está nas proximidades do Centro é só se dirigir à Estação Central do Rossio, de onde saem trens frequentes para as duas localidades. Passagens aéreas promocionais para Portugal


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Distante a apenas 15 km de Lisboa, Queluz está praticamente na metade do caminho de Sintra e é um um distrito da referida cidade. Ao colocar os pés na estação, logo se tem a impressão de não haver nada de muito interessante e os desavisados pensarão se tratar de apenas um bairro da região, mas, depois de uma leve caminhada, de aproximadamente dez minutos, ela entrega uma verdadeira obra prima da história e da arquitetura portuguesa: o belíssimo Palácio Nacional de Queluz. Muitos não sabem, mas, ele tem um valor simbólico e histórico muito importante para os brasileiros: foi o local de nascimento e falecimento de D. Pedro I. 




Segundo minhas pesquisas, a construção é uma das últimas em estilo rococó da Europa e serviu como recanto de verão de D. Pedro de Bragança, que viria a ser mais tarde se D. Pedro III, rei consorte de Portugal, por conta do casamento com D. Maria I. O palácio também serviu como local discreto de encarceramento da rainha, que teve sua loucura agravada após a morte do rei, no ano de 1786.  Mas, por conta do incêndio do Palácio da Ajuda, acabou por se tornar residência oficial da família real portuguesa, no período de 1794 a 1807, ano que culminou na fuga da família real para o Brasil, por temer a invasão do exército de Napoleão no país. Confira aqui os melhores produtos da perfumaria européia em promoção






O prédio histórico ainda preserva seus traços originais, com objetos antigos, decoração rica em detalhes, belíssimas obras de arte e lindos jardins bem cuidados. Devido sua imponência, suntuosidade e seus belíssimos jardins assimétricos, muitos o apelidam de Versailles português, fazendo um comparativo com o famoso palácio, embora o Queluz seja bem menor que a construção francesa.




De qualquer forma, seja andando pelas acomodações do palácio ou passeando entre os seus jardins, o Palácio Queluz é de uma beleza ímpar; a ostentação e as riquezas de detalhes são impressionantes, revelando o estilo de vida da família real portuguesa. Mais interessante ainda é a sensação que senti (e acredito que qualquer brasileiro sinta) de fazer parte daquele lugar, uma vez que personagens tão conhecidos e importantes da história brasileira ali estão expostos. Encontre aqui os melhores hotéis de Portugal






D. João VI, D. Pedro I, Carlota Joaquina, D. Maria, a louca: A presença destes e de outros personagens importantes da história do Brasil estão lá. E, seja por meio dos livros de história, filmes (Carlota Joaquina), minisséries (O Quinto dos Infernos) ou até mesmo novelas (Marquesa de Santos) andar pelas salas, quartos e corredores do Palácio Nacional de Queluz me trouxeram intimidade e familiaridade com a história brasileira, aguçando minha imaginação e, realmente, me fazendo sentir parte do povo português! 






Enfim, essas foram as minhas sensações e, por isso, é impossível não considerar Queluz como uma rota obrigatória para ser conhecida em terras lusitanas! Se Lisboa estiver na sua lista de destinos, não deixe de incluir o Palácio como um dos pontos de visitação. Vá, tire suas conclusões e depois me conte, seja para concordar ou discordar... E, mesmo que você não sinta nenhum dos sentimentos que descrevi, de uma coisa tenha certeza: indiferente à beleza, poesia e suntuosidade do Queluz ninguém fica!


Jansen Sarmento




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