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Um alerta aos hiperconectados
Nestes tempos onde estamos conectados a todo o momento, as redes sociais podem assumir um lugar extremamente perverso, impondo-nos a exposição de uma persona fantasiosa, que não nos cabe, para atrair o olhar alheio e para nos sentirmos fazer parte de um meio.
Ao criarmos essa persona, atendemos tal exigência, porém, corremos o risco de suprimir a nossa autenticidade e nos tornarmos um mero produto deste meio, ficando assim, sem brilho e sem luz própria, esquecidos da própria subjetividade...
E, é aí que reside o perigo, pois, na ânsia de estarmos adequados a esse meio, tendemos a perder a nossa voz e / ou nos desvalidamos, em um universo que, cada vez mais, vai se tornando mais inalcansável e inacessível.
E nesta impossibilidade de alcançarmos visibilidade ou de estarmos atrativos a todo instante, misturadas com o quero mais das redes, pode-se, também, ir esvaindo o nosso desejo de viver...
Para alguns, o texto acima pode parecer exagerado s complexo, mas, não é! Isso acontece numa escala bem maior do que imaginamos e já são muitos os casos clínicos dos que se sentem ansiosos e depressivos por não conseguirem o sucesso que gostaria nas redes.
E por isso, fica uma dica valiosa: seguir todas as tendências, querer esssa conexão a todo momento pode te frustrar e impactar o que o ser humano tem de melhor: a individualidade e a subjetividade.
Aproveite o que a Internet tem de melhor, mas, procure não se perder nas exigências de um mundo totalmente feliz, belo, sorridente de rostos assimétricos e parecidos.
Jansen Santos Sarmento da Silva - Doctoralia.com.br
Não somos robôs! Somos humanos; seres da singularidade! Não se esqueça disso!
Psicólogo Jansen Sarmento
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